Escrevo e enquanto escrevo as lágrimas caem espontaneamente, pois sempre que falo de você é impossível não sentir sua falta. Quando você partiu, deixou pra trás sua filha e seu marido, sozinhos em casa com quase 10 cômodos para serem preenchidos pela nossa dor e tristeza... pela sua ausência. Nem eu, nem ele conseguimos nos olhar nos olhos. Levou muito tempo para que um dia falássemos sobre o quanto doeu te perder. E durante esse tempo, os cômodos iam se ocupando com nossas dores, ambas disputando espaço, uma querendo doer mais que a outra. Insuportável e até difícil de entender como uma casa tão grande não conseguir suporte as duas dores. Para mim, a resposta é que te perder doeu demais, tanto que não cabia no peito, muito menos em uma casa inteira. A dor do pai e a dor da filha precisavam de espaço. Elas queriam se expandir na imensidão do que eram: a tristeza e o vazio extremo de perder de uma só vez as figuras mais importantes da vida de um ser humano; A Mãe e A Esposa. A
Eu não quero falar aqui da polêmica Kéfera-Luba. Quero falar da minha vivência, por meio dos momentos em que pessoas me interromperam pra debochar de um movimento do qual assumidamente faço parte. E, quase sempre (na verdade, é sempre mesmo), essas pessoas não querem apresentar argumentos, nem dialogar. Elas não aceitam que seus erros sejam apontados, e tratam tudo que você fala como ofensa. A verdade é que ninguém que sentar e ouvir, ou ler. A pessoa só quer atacar e isso tem me incomodado muito porque ontem postei uma imagem com a seguinte frase: "Ame teu corpo do jeito que ele é, Deus te fez mulher, não uma Barbie." e um homem não pensou duas vezes pra vir me responder com a seguinte pergunta: "Então ninguém pode ficar descontente com o corpo?". Quando eu me coloquei disposta a dialogar, ele fugiu e apenas riu, deixando nítido o que a maioria das pessoas faz: elas fogem porque temem o diálogo e um movimento que mostra empoderamento e libertação para milhares